Projeto Economia Verde (Economia)


Governo ajudará empresas na busca pela sustentabilidade
Projeto prevê auxílio a instituições que se comprometerem a não poluir o meio ambiente
Por Felipe Andrade
O Seminário Economia Verde, uma parceria Agência de Fomento Paulista com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, realizado na última segunda-feira, dia 15 de março, apresentou uma linha de financiamento para empresas privadas, com o intuito de que elas transformem o meio de produção e não agridam o meio ambiente. O programa recebeu o nome “Economia Verde”.
A linha de crédito “Economia Verde” foi lançada para atender uma das maiores preocupações do mundo atual. Ela visa apoiar projetos que elaborem planos de redução de emissões de gases de efeito estufa. O programa é destinado à empresas de pequeno e médio porte, que tenham faturamento anual entre R$ 240 mil e R$ 100 milhões. Com este novo projeo, várias áreas de atuação das indústrias como agroindústria, energia, transportes e construção civil, são alguns exemplos que serão beneficiadas e poderão realizar alterações em seu modo de produção, como mostra a tabela abaixo.


    Com este projeto, a Agência de Fomento Paulista vai proporcionar às instituições a chance de transformar os processos produtivos, objetivando se adequarem ao programa “Produção Mais Limpa”. Este fato é primordial para as empresas de pequeno e médio porte, pois muitas vezes, à adequação destas instituições aos processos de produção mais conjunto com o meio ambiente depende de obtenção de financiamento para investir nessa mudança de processo. Com a Economia Verde, além da empresa conseguir fundos para arcar com a reformulação da empresa e atender às normas de respeito ao meio ambiente, ela alcança um patamar no qual chama mais a atenção no mercado em que está inserida, visto que, com a preocupação com o meio ambiente no mundo atual, os grandes clientes exigem que as empresas fornecedoras tenham uma produção sustentável.
Um exemplo de como poderá ser usado este crédito é a implementação de um sistema de energia solar num determinado local. A empresa terá acesso ao dinheiro para que seja instalado este sistema que, além de ajudar na economia de energia, colabora com o menor uso de energia elétrica, beneficiando o meio ambiente. As empresas que tiverem acesso a este crédito terão até cinco anos para realizar o pagamento, com juros de 6% ao ano.
Porém, para que a empresa seja contemplada pelo projeto, ela deverá atender a uma série de exigência da Agência de Fomento Paulista. A instituição é avaliada, perante critérios técnicos, de responsabilidade da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, uma agência do governo de São Paulo, e de critérios econômicos, que atenderão parâmetros estabelecidos pelo Banco Central. Para simplificar, é só comparar a empresa à uma pessoa. Quando se precisa de crédito para alguma ação, vai até o banco. Ao realizar o pedido de financiamento, ele é submetido à uma série de normas internas, que vai definir sua linha e limite de crédito. Nesta análise, as empresas serão classificadas com notas, que podem variar de AA até H. Através desse “ranking”, serão definidas as instituições contempladas e qual o valor do financiamento que ela terá direito. Em entrevista ao Portal IG, o presidente da Agência de Fomento Paulista, Milton Luiz de Melo, explica como será feita a classificação das empresas. “Nós selecionamos as que obtêm notas de AA até C. Mas, podem ocorrem exceções, desde que a empresa forneça garantias para o pagamento do financiamento, como terrenos, imóveis ou até mesmo o aval do sócio”.

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